quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Para atrair voos, Ceará reduz ICMS sobre querosene de aviação.

Ceará aprovou, nesta quinta-feira, 7, um projeto de lei que permite a redução de 30% para 12% na alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o querosene de aviação. O benefício, que visa atrair mais voos para o Estado, é restrito às companhias aéreas que estabelecerem rotas internacionais regulares, com saída e chegada nos aeroportos cearenses.
Em outro artigo, a lei também reduz de 19% para 4% o ICMS aplicado sobre operações internas, interestaduais e de importação de aeronaves inteiras, de monomotores a jatos, passando por helicópteros e turboélices para uso civil e militar. Peças, instrumentos aeronáuticos e simuladores de voo também foram incluídos. O objetivo é atrair centros de manutenção para o Estado.
TAM
De acordo com o secretário estadual de Turismo, Bismarck Maia, a TAM já está em tratativas para estabelecer uma rota regular entre Fortaleza e Miami, nos EUA. A companhia também está construindo uma base de manutenção de aeronaves executivas no município de Aracati, no litoral cearense. O empreendimento, segundo Maia, será inaugurado em fevereiro de 2014.
A expectativa é que a redução do ICMS sobre o combustível incentive as companhias aéreas a ampliar o número de voos para o Ceará. O Estado é o primeiro do Nordeste a oferecer a tarifa reduzida.
“Com o benefício, é natural que as empresas que voam para o Nordeste acabem passando pelo Ceará para abastecer”, disse o secretário, ao lembrar que o querosene de aviação representa algo em torno de 40% dos custos das aéreas.
Ele ressalta, entretanto, que só poderão usufruir do benefício as companhias que estabelecerem rotas internacionais de interesse do Estado do Ceará.
Martinica não
“Com todo respeito à Martinica [ilha caribenha que faz parte da França], quem quiser colocar uma rota para lá só para pagar menos ICMS não vai poder. A lei prevê que o destino internacional será negociado previamente”, avisou o secretário. “Sabemos que o interesse principal das empresas é baixar o custo para a operação doméstica”, complementou.
No caso das bases de manutenção, o governo quer atrair hangares de companhias de todos os tamanhos. Além do benefício fiscal, Maia informou que os aeroportos de Jericoacoara, Camocim, Aracati e São Benedito foram reformulados para receber os possíveis interessados. “Com essas empresas, se cria uma base econômica nova, se leva a cultura do setor aéreo a esses locais e se cria a necessidade de melhora da mão de obra”, ressalta. 
De acordo com o secretário, o ICMS recolhido sobre o querosene de aviação representa, hoje, algo em torno de R$ 50 milhões por ano. A atração de novos voos, contudo, compensaria com folga a receita perdida, segundo ele. “É um passo atrás para dar dois adiante”, finaliza.

Fonte: (Murillo Camarotto | Valor) www.valor.com.br



terça-feira, 5 de novembro de 2013

Base Aérea de Fortaleza X CRUZEX 2013



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Esta edição da CRUZEX (2013) não será realizada na BAFZ, mais muitos esquadrões passarão por aqui, e terão sua sede provisória como o Esquadrão Joker (AT-29), Gavião (UH-50 Esquilo) ambos com sede em Natal. Também um Esquadrão de Helicópteros da Marinha com seus JetRanger. Tivemos a passagem do Esquadrão Poti, Falção, Arara, Cobra, Carcará, Coral, Abutre, Gordo. A BAFZ sempre alerta e com estrutura, e muitos dizem que ainda vai fechar!

:: CRUZEX
Ano: 2002
Países: Brasil, Argentina e França
Observador: Chile
Aeronaves:

- Brasil: F-5, F-103, A-1, AT-27, RA-1, R-99, C-115, C-95, KC-137, KC-130, P-95, UH-1H, CH-34, UH-50
- França: Mirage 2000, E-3, KC-135
- Argentina: M-V, KC-130
Locais: Base Aérea de Florianópolis (SC), Lajes (SC), Chapecó (SC), Base Aérea de Canoas (RS), Base Aérea de Santa Maria (RS), Pelotas (RS), Caxias do Sul (RS) e Passo Fundo (RS).
:: CRUZEX II
Ano: 2004
Países: Argentina, Brasil, França e Venezuela
Observadores: Peru, Uruguai e África do Sul

Aeronaves:
- Brasil: F-5, F-103, A-1, T-27, RA-1, R-99, R-35, C-95, SC-95, KC-130, KC-137, H-34, H-50, H-1H
- Argentina: Mirage 2000, KC-135, E-3F
- Venezuela: F-16, Mirage 50, Super Puma, B-707
Locais: Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Fortaleza (CE), Base Aérea de Recife (PE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)
:: CRUZEX III
Ano: 2006
Países: Argentina, Brasil, Chile, França, Peru, Uruguai e Venezuela
Observadores: Bolívia, Colômbia e Paraguai
Aeronaves:
- Brasil: Mirage III, F-5, A-1, AT-26, A-29, AT-27, R-99, SC-95, H-34, H-50, H-1H, KC-137, KC-130
- Argentina: IA-58 Pucará, A-4AR Fightinghawk
- Chile: A-37B Dragonfly
- França: Mirage 2000, E-3F Sentry
- Venezuela:  KC-707, VF-5A, Mirage 50, F-16
- Uruguai: IA-58 Pucara, A-37B Dragonfly
Locais:  Base Aérea de Campo Grande (MS), Base Aérea de Anápolis (GO), Uberlândia (MG), Base Aérea de Brasília (DF) e Jataí (GO).
:: CRUZEX IV
Ano: 2008
Países: Brasil, Chile, França, Uruguai e Venezuela
Observadores: Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador,  Grã-Bretanha, Peru e Paraguai.
Aeronaves:
- Brasil: F-5, Mirage 2000, A-1, A-29, RA-1, E-99, SC-95, C-130, C-105, C-95, KC-130, KC-137,  H-1H, H-50, H-34, H-60, VU-35
- Chile: F-5 III, KB-707
- França: Mirage 2000
- Uruguai: A-37 Dragonfly, IA-58 Pucara
- Venezuela: F-16
Locais:  Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Fortaleza (CE), Base Aérea de Recife (PE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)
:: CRUZEX V
Ano: 2010
Países: Brasil, Argentina, Chile, França, Estados Unidos
Observadores: Bolívia, Equador, Canadá, Inglaterra, Colômbia e Paraguai.
Aeronaves:
- Argentina: A-4, KC-130
- Brasil: F-5, Mirage 2000, A-1, A-29, E-99, C-105, C-130, C-95,  H1-H, H-60, H-34, KC-137, UH-14
- Chile: F-16, KC-135
- França: Mirage 2000, Rafale
- Estados Unidos: F-16, KC-135
- Uruguai: A-37 Dragonfly, IA-58 Pucara
Locais:  Base Aérea de Natal (RN), Base Aérea de Recife (PE), Base Aérea de Fortaleza (CE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN)

:: Cruzex C2 – Comando e Controle
Ano: 2012
Países: Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Equador, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Peru, Suécia, Uruguai e Venezuela.
Observador: Portugal
Local: Base Aérea de Natal (RN)

Fonte Dados Cruzex www.defesanet.com.br

Estrutura da Base Aérea de Fortaleza é esvaziada

Esquadrão Rumba, onde pilotos são preparados para comandar aviões, pode ser transferido para Natal
A Base Aérea de Fortaleza (BAFZ) passa por um gradativo processo de enxugamento. O 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação (1/5 GAv), o Esquadrão Rumba, que prepara pilotos para comandar aviões Bandeirantes, pode ser transferido para Natal. O projeto de deslocamento do grupo, iniciado em 2008, foi, mais uma vez, acionado. Houve um pedido para que o estudo fosse atualizado, sem motivo específico, como informa o Comandante interino da Base Aérea de Fortaleza, Paulo Servo Costa Filho.

A transferência será submetida ao Comando da Aeronáutica. A BAFZ também sofreu corte orçamentário, como todas as unidades brasileiras Fotos: José Leomar

Contudo, a hipótese da transferência ainda será submetida ao Comando da Aeronáutica, da Força Aérea Brasileira (FAB). "Não recebemos nenhum comunicado", diz. Mas, mesmo com a concretização do deslocamento do 1/5, a base vai continuar com o 5º Esquadrão do 1º Grupo de Comunicações e Controle (5/1 GCC) - responsável por levar condições de controle ao espaço aéreo - e com a Unidade de Controle do Tráfego Aéreo.

De acordo com o ex-integrante da Força Aérea Brasileira no Esquadrão de Comando, Carlos Célio de Souza, Fortaleza vai perder todos os aviões e esquadrões, caso o 1/5 seja deslocado. "O sonho dos pilotos de passarem pelo ninho das águias - como era conhecida a unidade de Fortaleza, a mais importante base de treinamento - vai se esvair", lamenta.

Em 2001, já houve a transferência do 1º Esquadrão do 4º Grupo de Aviação (1/4 GAv), que passou 54 anos em terras cearenses. No lugar onde funcionava o 1/4 GAv foram instalados galpões de cargas da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). O também chamado Esquadrão Pacau era o único grupo de formação de líderes de esquadrilha de caça (elite da aviação militar). Um dos fatores da retirada foi a segurança do Aeroporto Pinto Martins.

InícioO esvaziamento da Aeronáutica começou no governo do ex-presidente da República Fernando Collor, quando houve redução das horas de voo em 20%. Em Fortaleza, alguns aviões foram retirados. Os dois últimos exemplares do Fairchild PT - 19 cedidos para a Força Aérea do Paraguai, na década de 1960. Já o bombarbeiro médio B-25 Mitchell, o P-47 Thunderbolt - usado da 2ª Guerra Mundial -, o T-33 Lockheed e o F-80 saíram da Capital, a partir dessa época.

"Desde a partida do 1/4 aconteceu um vácuo. Hoje, a BAFZ só forma pilotos de patrulha e de carga. Imagine se o 1/5 sair também", comenta Carlos Célio. Ele destaca que, embora poucas pessoas façam parte do Esquadrão, vai haver impacto na vida civil.

Outro problema é que a Base Aérea de Fortaleza sofreu um corte orçamentário. Na verdade, a redução aconteceu em todas as unidades brasileiras de comando da Aeronáutica, no valor de R$ 919 milhões, atingindo o Ministério da Defesa. Por conta do corte, o Comando da Capital adotou medidas de economia, tais como o desligamento do ar condicionado, em boa parte do dia.

Entretanto, como informa o comandante, as atividades da unidade não foram afetadas. "Atuamos nos grandes eventos, como a Copa das Confederações, na parte de defesa do espaço aéreo. A BAFZ também serviu de desembarque para as autoridades". Na Copa do Mundo, haverá o uso da base para recepção dos chefes de Estado e ações de controle do espaço aéreo. Para essa última atuação, o Comando dispõe de radar móvel.

Não há economia de água, a não ser a voltada para a ativação dos poços. Nem mesmo o uso do fardamento está limitado. O que aconteceu foi a mudança de horário da Educação Física, que passou para o período da tarde. "Foi autorizado que os soldados pudessem sair da unidade com a farda dos exercícios", explica Costa Filho.

A base conta com um hospital que atende o público da Força Aérea, ativos e inativos. São 8 mil prontuários ativos. E a capela realiza missas às quartas-feiras e aos domingos, abertas para a comunidade. São 327 residências em funcionamento em dois quilômetros de perímetro.

A Base Aérea de Fortaleza já funcionou como unidade de instrução de caça, passando a formar a maioria dos pilotos de caça da FAB. Em 2008, o comando abrigou o maior exercício de combate aéreo combinado da América do Sul, a Operação Cruzeiro do Sul (Cruzex), que simulou exercícios de guerra.

FIQUE POR DENTRO
História se confunde com a da FAB


A Base Aérea de Fortaleza começou como 6º Regimento de Aviação Militar. Antes, existia a Unidade e Serviços Aéreos do Exército. Àquela época, havia o Quartel Destacamento de Aviação do Exército. Em 1939, tornou-se o 6º Corpo de Base. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, a unidade ficou subordinada ao órgão, tendo como missão assegurar recursos técnicos e administrativos para manutenção. A história da unidade l se confunde com a da Força Aérea Brasileira (FAB), com 75 anos de atuação. As atividades de Fortaleza começaram com o 1º Esquadrão do 4º Grupo de Aviação. 


LINA MOSCOSO REPÓRTER 

Fonte: Diário do Nordeste

NOTA: EAF

Segundo informações a Base Aérea de Fortaleza vai receber um Esquadrão Operacional. A EAF já tem a informação do Esquadrão, mas por respeito a Força, aguardo a informação oficial. Assim espero. 

BASE AÉREA DE FORTALEZA 

HISTÓRIA, RESPEITO E COMPETÊNCIA