terça-feira, 22 de setembro de 2009

Como deve ser o Rafale nas cores da FAB


Capa da revista Flight International de Setembro 2009

FAB tecnologia de ponta em sistema de busca

A estação MEOLUT brasileira de dois canais iniciou sua operação nas instalações do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), em Brasília, no último dia 3 de julho.O fato reveste-se de importância ímpar para o Brasil, que assume a posição como 4º país do mundo - atrás do Canadá, Inglaterra e França, a implantar a tecnologia de ponta do Sistema COSPAS-SARSAT, a primeira estação instalada no Hemisfério Sul.O Programa COSPAS-SARSAT é um esforço conjunto internacional com o objetivo de salvar vidas através da localização de radiobalizas de emergência. Seu segmento espacial é mantido pelos quatro países fundadores – EUA, Rússia, Canadá e França – cujos satélites são dotados de processadores para localização das balizas de emergência.O segmento terrestre - composto por Estações de Usuário Local (LUT) e Centros de Controle de Missão (MCC) – é mantido pelos países signatários, mas viável a quaisquer interessados. Assim, o funcionamento do Sistema COSPAS-SARSAT pode ser explicado da seguinte forma: uma radiobaliza de emergência é acionada, seu sinal é recebido por satélites que o retransmite para as estações em terra (LUT), que automaticamente o processam e enviam sua localização aos MCC do país responsável pela região de busca e salvamento onde a baliza acionada se encontra.Este MCC, por sua vez, analisa e encaminha esta posição aos Centros de Coordenação de Salvamento (RCC), aeronáuticos ou marítimos, que assumem a responsabilidade por prestar o Serviço de Busca e Salvamento, em nome do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) – elo central do Sistema de Busca e Salvamento (SAR).Como funciona hoje - Atualmente, o segmento espacial do COSPAS-SARSAT conta com dois sistemas satelitais: o de órbita polar baixa (LEOSAR) e o geoestacionário (GEOSAR).O LEOSAR é composto por satélites cujas órbitas são baseadas nos pólos terrestres, estando a uma altitude aproximada de 1.000 km, possuem a capacidade de calcular a posição das radiobalizas de emergência através do efeito Doppler, ou seja, mantendo sua velocidade constante, são capazes de identificar a diferença na frequência ao passar próximo a uma baliza, identificando sua posição por meio de cálculos efetuados pelas LUT, que recebem esses sinais dos satélites. No entanto, para garantir a precisão da posição, é necessária, ao menos, uma segunda passagem de um dos satélites da mesma constelação.O GEOSAR funciona como complemento ao sistema LEOSAR, uma vez que esses satélites permanecem geoestacionários a 35.800 km da Terra, cobrindo cerca de um terço da superfície terrestre. Por não estarem em movimento em relação à superfície terrestre, esses satélites somente são capazes de localizar a baliza acionada se a mesma possuir um sistema de navegação GPS acoplada ao seu transmissor. Caso contrário, assumirá a função de fornecer o alerta antecipado, cientificando o segmento terrestre de que há uma baliza acionada e que se prepare para o recebimento de novos dados a partir do LEOSAR.Por envolver tecnologia de ponta destinada ao salvamento de vidas humanas, o Sistema COSPAS-SARSAT não pode se dar ao luxo de estacionar no tempo e, desde o seu início na década de 80, se mantém em constante evolução. O estado da arte do Sistema, tecnologia já em estado operacional, é o sistema MEOSAR.Fique por dentroSAR: MEOSAREste novo sistema emprega satélites com órbitas médias (aproximadamente 2000 km), com a capacidade de procurar por sinais de emergência em um raio muito maior em comparação com os satélites de órbita polar baixa e, por utilizar os mesmos satélites dos sistemas de navegação.MEOLUT (Medium-Earth Orbiter Local User Terminal - Terminal de Usuário Local de Órbita Média)São estações terrestres especialmente desenvolvidas para receber e processar os sinais captados pelos satélites MEOSAR satelital (GPS, Galileo e GLONASS), tem a previsão de formar sua constelação com um número acima da constelação LEOSAR.A previsão é que, em 2014, qualquer ponto da superfície terrestre seja visualizado simultaneamente por, pelo menos, cinco satélites, o que provocará um salto de qualidade na precisão da localização e reduzirá sobremaneira o tempo necessário à localização da posição, contribuindo diretamente para a economia e eficiência do emprego dos meios SAR em atendimento às emergências.Além da capacidade de utilizar o efeito Doppler, o satélite MEOSAR usará o mesmo princípio utilizado pelos aparelhos GPS para determinar a posição: a diferença de tempo na recepção do sinal de diferentes satélites visualizados ao mesmo tempo. No entanto, esse cálculo não será feito pela baliza de emergência, mas diretamente nas MEOLUT, estações terrestres especialmente desenvolvidas para receber e processar os sinais captados pelos satélites MEOSAR.
Fonte: DECEA

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Patrouille de France em Natal

Dias 25 e 26 de setembro em Natal, imperdível!

Chegada em Natal e partida de Natal;

- NAT
- 23/09/2009-
ETA - 15:30LT-

28/09/2009
- ETD - 08:15LT

Tarec 2009 em Fortaleza

Três esquadrões participam da competição na Base Aérea de Fortaleza.
O vôo de Reconhecimento Aéreo é, nas situações de combate, o primeiro a chegar ao território inimigo. Ele municia a força militar de informações para que o comandante da operação, através do conhecimento, obtenha vantagem e não seja surpreendido. Com o objetivo de aperfeiçoar as técnicas desse tipo de vôo, a Força Aérea realiza, até o dia 28, na Base Aérea de Fortaleza, o III Torneio da Aviação de Reconhecimento (Tarec).
"Temos três esquadrões envolvidos na competição. São equipes das cidades de Santa Marta, no Rio Grande do Sul, Anápolis, em Goiás, e da Capital pernambucana. Vamos avaliar a condição de cada esquadrão e oferecer aos pilotos um conhecimento maior da região Nordeste", disse o brigadeiro Antônio Carlos Egito do Amaral, comandante da 3ª Força Aérea, responsável pela Aviação de Caça e de Reconhecimento.
Na tarde de ontem, as aeronaves que participam da competição chegaram a Fortaleza. Caças, learjets e o avião especial R-99, todos equipados com máquinas fotográficas digitais, sensores e radares, além dos pilotos e técnicos em imagem, se apresentaram na Base Aérea. O torneiro será iniciado hoje.

Fonte: Diário do Nordeste

domingo, 16 de agosto de 2009

Aeródromo do Feijó

Boletim de Localidade:

AIS - BRASIL
NOTAM - Notice to AirMen
12/08/09 19:38
DECEA
NOF BRASIL
Boletim de Localidades SNFF - FORTALEZA/FEIJO, CE
- AGA - 05/08/09 18:02 - 05/02/10 00:00 AD CLSD DEVIDO RISCOS OPS AEREAS

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

TECA Pinto Martins

A Infraero iniciou as operações do novo Terminal de Logística de Cargas (Teca) do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE). O terminal tem foco nas operações de importação e exportação e demandou investimentos de cerca de R$ 39 milhões. O prédio tem aproximadamente nove mil metros quadrados de área construída e capacidade de armazenamento para até cinco mil toneladas, entre cargas domésticas e internacionais. O pátio de manobras tem capacidade para até nove aeronaves. Em 2008, o aeroporto movimentou mais de três mil toneladas de carga. Dentre os principais produtos, destacam-se a importação de peças para reposição de máquinas, tecidos, malhas, ligas de aço, bobinas, molas, conversores eletrônicos e motores hidráulicos. A maior parte da carga veio dos Estados Unidos, China, Suíça, Itália e Alemanha. No setor de exportação, os produtos mais relevantes foram couros, flores, frutas, redes, peixes ornamentais e calçados, que seguiram com destino aos Estados Unidos, Holanda, Inglaterra, Portugal, França, China e Japão.

Fonte: PanRotas

sábado, 1 de agosto de 2009

Centro de Lançamento no Ceará

Governo confirma base de lançamento de foguete no CE
As negociações entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e o Governo do Estado para a instalação de uma nova base de lançamento de foguetes no Ceará estão avançadas. A localização da base ainda não está definida, mas o Governo descarta a possibilidade de ser no Pecém

O Ceará deve abrigar a nova base de lançamento de foguetes dentro do Programa Espacial Brasileiro. As negociações com o Governo do Estado estão sendo feitas através da Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia.

De acordo com a assessoria de imprensa do Governo, apesar dos entendimentos sobre o assunto estarem avançados, a localização da nova base, chamada de Complexo Espacial Brasileiro (CEB), ainda não está definida. Sobre a informação publicada ontem no Valor Econômico de que a base seria implantada próximo ao Pecém, em São Gonçalo do Amarante, a assessoria explica que “a exigência é que seja disponibilizada uma área de seis mil hectares no litoral (60 km², uma área equivalente ao tamanho do município de Guaramiranga)” e descarta a possibilidade da base ser implantada próximo ao Complexo Industrial.

Não ser no Pecém se justifica pela tendência de crescimento da região com a chegada de grandes empreendimentos como siderúrgica, termelétrica, refinaria, além de outras indústrias que devem ser atraídas para o Complexo nos próximos anos.

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte, por exemplo, teve as atividades reduzidas, sendo substituído pelo Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, justamente por conta do crescimento urbano em seu entorno. A base no Ceará é complementar à base maranhense, que continuará em atividade. A área a ser escolhida no Ceará deve ser pouco povoada, mas precisa oferecer condições de infraestrutura como estradas e aeroporto.

Os motivos
Inicialmente o CEB seria construído no Maranhão, próximo à base de Alcântara. O projeto, no entanto, foi prejudicado no fim do ano, quando Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) baixou uma portaria decretando que 78 mil hectares dos 114 mil hectares que constituem a península de Alcântara como pertencentes à comunidade quilombolas.

Segundo informações da Agência Brasil, divulgadas no começo de julho, a área em estudo para abrigar a nova base reúne as características que mantêm a competitividade de Alcântara em relação aos centros internacionais de lançamento. O Ceará foi escolhido por estar próximo à linha do Equador, o que garante a economia de até 30% sobre o consumo de combustível. Além disso, o Estado está localizado no litoral é uma condição de segurança necessária para a atividade espacial.

O POVO apurou que a vantagem do Ceará possuir uma base de lançamento de foguetes está principalmente no fato de o Estado passar a ser, juntamente como o Maranhão, um polo de referência em pesquisa espacial. Especula-se que próximo à futura base sejam construídos hotéis a fim de atrair extensões universitárias voltadas para a tecnologia espacial.

A AEB informou, através da assessoria de imprensa, que apenas o presidente da Agência, Carlos Ganem, se pronuncia sobre o assunto, mas estava em viagem.


EMAIS

- Não é raro um país ter centros de lançamento de foguetes localizados em regiões diferentes.

- O Programa Espacial Brasileiro começou em 1961 com a criação da Missão Espacial Brasileira (MEB), sucedida pela Missão Espacial Completa Brasileira (MECB) em 1980.

- O Programa tem como objetivo desenvolver veículos lançadores de foguetes com capacidade para transportar satélites e plataformas espaciais de pequeno, médio e grande porte em diferentes órbitas.

- A base de Alcântara, no Maranhão, é considerada uma das melhores do mundo pela sua localização geográfica, por estar a dois graus da linha do Equador.

- Apesar disso, em 2003 o Veículo Lançador de Satélites brasileiro explodiu na base de Alcântara, três dias antes do seu lançamento, matando 21 cientistas.

- Para receber a nova base, as condições climáticas do Ceará são favoráveis: clima estável, regime de chuvas bem definido e ventos em limites aceitáveis, podendo lançar foguetes praticamente durante todo o ano.

- Atualmente a Agência Espacial Brasileira (AEB) está sob controle civil, mas era de controle militar. Alguns atribuem a mudança a pressões dos Estados Unidos. Outros acreditam que foi decorrente da mudança de foco do programa espacial, decorrente da chegada de civis à Presidência da República.
Fonte: Jornal OPovo