sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Fim CRUZEX 2008







foto: Thomas Couto AT-26 Xavante




foto: Davi P. Mendonça Hangaretes da Base Aérea de Fortaleza


O fim do treinamento militar Cruzex IV 2008 causou um movimento diferenciado na nossa capital, Fortaleza. Primeiro os F5EM decolavam seguidos por Xavantes e AMX, (quem esteve no aeroporto Pinto Martins pode acompanhar) também estavam nas operações um Hércules KC-130, R-99 e o Esquadrão Poker com seus AT-29. Duas semanas esperadas por muitos entusiastas da aviação, ainda tivemos a belíssima apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Desde já esperamos a Cruzex V.
Os Agressors (vermelhos) estiveram sediados na Base Aérea de Fortaleza. Seus esquadrões componentes foram: 1°/14º GAV – Esquadrão Pampa – Canoas/RS Cinco F5 EM com um reserva para voar missões de Defesa Aérea com quatro aeronaves;
3º/10º GAV – Esquadrão Centauro – Santa Maria/RS Cinco A-1(AMX) com um reserva para voar missões de ataque com quatro aeronaves;
1º/4° GAV – Esquadrão Pacau – Natal/RN Seis AT-26 Xavante com dois reservas para voar missões de ataque com quatro aeronaves.
Nesta edição da Cruzex a FAB decidiu adotar realmente o conceito de Agressors utilizando estas aeronaves para treinar a Força Aérea Azul, da Coalizão, não tendo necessariamente o objetivo de vencer os combates aéreos. Nos dois primeiros dias da manobra o Esquadrão Pampa não fez uso de armamento BVR, somente de curto-alcance, utilizando táticas “suicidas”. Posteriormente, utilizaram as mesmas táticas, só que desta vez fazendo uso do míssil BVR Derby, e nos dois últimos dias as táticas de combate além do campo visual foram aprimoradas para aumentar o grau de dificuldade do exercício.As forças azuis combatem com um número de aeronaves três vezes maior que as vermelhas. Normalmente são quatro Agressors contra doze da Coalizão. Em determinada missão, uma Esquadrilha de Agressors do 1º/14º GAV ficou completamente sem mísseis, e um dos caças teve que manobrar para utilizar o infravermelho numa perseguição a um Mirage 2000. Um dos pilotos ficou sem combustível e teve que abandonar o exercício para não sofrer uma pane seca.Para dificultar ainda mais o trabalho dos pilotos do Esquadrão Pampa, eles não estão fazendo uso de Datalink, apenas de GCI (Controle de interceptação realizado do solo), o que está deixando suas ações mais restritas. Mesmo com todas as dificuldades, Os pilotos do Esquadrão Pampa estão superando as ações obtidas na última Cruzex, dois anos atrás. Na época, seus pilotos ficaram famosos por derrubar três M2000 franceses. A informação não tinha sido admitida pela Armée de l’Air e recentemente foi questionada pelo comandante de uma outra unidade de caça da FAB.
Um único piloto do 1º/14º GAV abateu em combate a curta distância (sem BVR) dois Caças Mirage 2000 da Força Aérea Francesa, e um F-5 Tiger III da Força Aérea do Chile. Este novo feito também foi repetido por vários outros pilotos do mesmo esquadrão, o que comprova o alto nível operacional desta tradicional unidade, já chamada de a elite da aviação de caça da FAB.Enquanto o Pampa busca a Superioridade Aérea na Zona do exercício, os pilotos do Centauro e do Pacau esquivam-se da defesa aérea da Coalizão para escolher seus alvos e realizar as missões de ataque ao soloO Esquadrão Centauro foi a última unidade de da FAB a receber o AMX, em 2001. Além disso, possui o recorde de permanência de vôo da FAB, 10h05min de Santa Maria/RS a Natal/RN. Nesta semana o esquadrão completa 30 anos de operação.Causou surpresa o Pacau não ter levado à Cruzex seus Impala, que tecnologicamente são muito superiores ao Xavante. De qualquer forma, este esquadrão, até 2012, será transferido para Manaus onde vai operar caças F-5 M recém adquiridos da Jordânia, e será a primeira unidade sediada na Amazônia Brasileira a operar vetores supersônicos.


Fonte: defesanet ( em azul)
Em Homenagem as bravos militares da Força Aérea Brasileira FAB 8532.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa, essa imagem do F5, é uma das mais, ou a mais linda que ja vi