domingo, 26 de outubro de 2008

Modernização do Bandeirante


A Força Aérea Brasileira (FAB) modernizará sua frota de aviões Bandeirante, o projeto pioneiro da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e que completa hoje 40 anos de seu primeiro vôo. O programa deve contemplar num primeiro momento cerca de 80 Bandeirante e 60 Tucano utilizados pelo Comando da Aeronáutica em diversas missões e treinamento de pilotos.
Os militares chegaram a admitir a hipótese de comprar aeronaves européias para substituir o bimotor. Porém, a robustez da estrutura do Bandeirante fez que se buscasse recuperar as aeronaves produzidas pela Embraer. Com a modernização, a frota da FAB ganhará entre 20 a 30 anos de vida útil.
O total do contrato de modernização é estimado em US$ 16 milhões será firmado com a Embraer, que fará o gerenciamento do processo. No entanto, as inovações nos sistemas aviônicos dos aparelhos será definido até o final deste ano entre um consórcio brasileiro e a Elbit Systems, de Israel.
Os aviões receberão desde piloto automático, displays, sistemas de controle e informação de vôo, um novo projeto de elétrica e eletrônica de bordo e a troca integral dos painéis. Praticamente será utilizada somente a estrutura do avião, pois os equipamentos de vôo serão todos trocados.
Atualmente, os mecânicos aeronáuticos da FAB encontram dificuldades para manter os Bandeirante com funcionamento integral. Além de obsoletos, os equipamentos de vôo deixaram de ser produzidos e os sistemas de navegação aérea estão ultrapassados para os padrões de exigência em vigor.
Em 18 anos de produção saíram 498 Bandeirantes da fábrica de São José dos Campos. O aparelho, um sucesso mundial presente em 36 países, teve encerrada sua produção em 1991, em meio a uma das piores crises da Embraer. A última aeronave foi entregue ao governo do Amazonas em 1995. Ainda estão em operação 320 Bandeirante.
O Brasil foi o maior comprador deste avião, com um total de 253 aparelhos. A FAB adquiriu 156 unidades e outras 97 foram destinadas a operadores nacionais. Os restantes 245 aviões foram exportados, principalmente para os Estados Unidos.
O Bandeirante foi o projeto aeronáutico que levou à criação da Embraer. Concebido e construído no antigo Centro Técnico da Aeronáutica (CTA), o avião fazia parte de um programa nacional da FAB para criar um aparelho que unisse a boa performance com uma alta resistência para enfrentar as mais diversas dificuldades impostas dentro do território nacional.
O avião foi concebido para atender as missões de alto grau de dificuldade, como pouso e decolagem em pistas de terra, vôos em locais de clima adverso, transporte de tropas e equipes médicas para áreas inóspitas, inclusive de selva , patrulhamento de fronteiras entre outras. O desempenho foi tão positivo que acabou por se tornar um produto comercial, voltado para abastecer o mercado nacional e internacional.
Fonte: defesanet (texto)

3 comentários:

Anônimo disse...

A Modernização das aéronaves Bandeirantes é uma boa, mas, para a FAB ficar completa os novos Caças da FAB tem que chegar logo, pois o nosso poder de superioridade aérea está sendo ameaçado pelos nossos vizinhos Sul-americanos.
O "Dassault Rafale F-3", o "Saab Gripen NG" e o "Boing F-18 Super Hornet" são os concorrentes...

Anônimo disse...

A FAB precisa mesmo que as "Aéronaves Bandeirantes" sejam modernizadas o mais rápido possivél.
Mas também precisamos que o Programa FX-2 seja decidido logo, pois precisamos de Aéronaves de Alta-Tecnologia.
Os Concorrêntes são: "Dassault Rafale F-3", "Saab Gripen NG" e o "Boing F-18 Super Hornet".

Na minha opinião o "Dassault Rafale F-3" é o mais interessante para a FAB.

Anônimo disse...

Para a FAB é "Gripen NG" ou "Rafale".

E os Tucanos, assim como os Bandeirantes devem ser modernizados sim.