terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

CBA-123

"...Os dois protótipos do CBA-123 serão recuperados e vão para museus...!"
Museu Aeroespacial nos Afonsos e Museu da Embraer.
Histórico:
CBA-123 foi maior fiasco da parceria Brasil e Argentina desenvolveram em conjunto um avião que foi um fracasso comercial, o CBA-123. O acordo entre os governos de Raúl Alfonsín, da Argentina, e José Sarney, do Brasil, culminou na assinatura do contrato de desenvolvimento da aeronave entre a Embraer, em São José, e a FMA (Fábrica Militar de Aviones), na Província de Córdoba, em maio de 1987. A Embraer construiu dois protótipos do turboélice, que não chegou a ter produção em escala industrial por falta de encomendas. Na época, a Embraer era estatal. A empresa só foi privatizada em dezembro de 1994.O vôo inaugural foi realizado em 18 de julho de 1990 e durou uma hora e vinte minutos. Em 30 de julho, o protótipo realizou o seu primeiro vôo oficial, na presença dos presidentes Fernando Collor de Mello e Carlos Menem, da Argentina.O CBA-123 não atendia às necessidades do novo mercado da aviação regional, que exigia aviões maiores e motor a jato."O CBA-123 foi um programa de governo que envolveu a Embraer e que teve uma importância muito mais tecnológica do que comercial. O seu desenvolvimento proporcionou um crescimento tecnológico que mais tarde culminou no desenvolvimento do jato ERJ-145", disse o então gerente financeiro do projeto e representante brasileiro junto ao governo da Argentina, Manoel de Oliveira.PREJUÍZO - Os custos do programa, cerca de US$ 280 milhões, foram cobertos pelo governo, segundo Oliveira. "Do ponto de vista comercial, o avião foi um fracasso, mas o CBA-123 era um avião à frente do seu tempo e que por isso custava mais caro. A aeronave era pressurizada e possuía TVs na parte de trás de cada uma das poltronas, que os aviões só passaram a ter muitos anos depois."Para Oliveira, o acordo teve grande importância política uma vez que aproximou os dois países a partir de um acordo de cooperação tecnológica. Alguns consideram aquela iniciativa um 'embrião' do Mercosul."Dezenas de funcionários da Embraer foram à Argentina, que se beneficiou da transferência de tecnologia aeronáutica brasileira." O acordo previa que a Argentina, por sua vez, transferisse ao Brasil tecnologia nuclear.


Fonte: Jornal Vale Paraibano

2 comentários:

Anônimo disse...

RESIDO EM SAO JOSE DOS CAMPOS, E PRESENCIEI O CBA 123 EM VOÔ. não sei a opinião de quem estava dentro dele, más daqui do chão, a aeronave era excessivamente barulhenta. Además, -consórcio com a argentina? ahahaha, só podia dar no que deu...fracasso. Sem falar que a indústria argentina só produz cacarecos, tudo de segunda linha.

Anônimo disse...

Continuando.... os ermanos fabricaram o tal pucará... pra que? passaram vergonha, na guerra das malvinas, foram quase todos destruídos em solo. a fama ficou para os A-4 Skyhawk, que comprados como sobras, (diga-se a verdade que nossos f-5 tambem foram comprados como sobras) Fizeram um papel notável nessa guerra. Quem ganhou a guerra? quem tinha mais $$$$ e logística... é claro.